Lemos muito, nos aprofundamos diáriamente e com honestidade, pesquisamos nossas sombras... mas porque não conseguimos alcançar níveis mais altos de consciência? Por que não persistimos na senda espiritual crescendo e nos desenvolvendo passo a passo na mesma medida do nosso desenvolvimento e acumulo de conhecimento?
Somos sérios, mas nem tanto...
Já perceberam o mecanismo de um fanatismo? Se observarmos mais de perto este fenômeno podemos ter uma dica de algo positivo e prático que pode nos ajudar.
É visível que todo fanático, por qualquer coisa que seja, é absolutamente comprometido com sua causa, absolutamente apaixonado, persistente e obcecadamente por sua causa. Talvez nos falte comprometimento espiritual e nos sobre preguiça espiritual.
Veja bem, a preguiça é o vício correspondente à virtude da disposição, e ambos são característicos ou correspondentes ao chacra cardíaco. Quando está em jogo “o amor da minha vida” tenho disposição para dormir só 4h por dia, fazer esforços físicos hercúleos e até maratonas intelectuais. Já para algo que não nos toca o coração, a disposição é de difícil acesso. Já a preguiça, se instala com facilidade.
Na verdade muitos de nós somos alunos da espiritualidade, o problema é que somos alunos relapsos.
A cada pensamento, ato ou palavra dissonante do nosso nível mais elevado, mais distante nos colocamos da experiência e vivência do AMOR. Ninguém disse que esta tarefa seria fácil. Não é fácil fazer aflorar nosso potencial espiritual. O conhecimento ajuda, e muito, mas só a experiência diária, com a aprendizagem através dos erros, é capaz de nos alçar a um nível de amar de forma destemida.
Na prática, como se faz isso?
Acredito que um bom começo está em desaprender o medo, em ver o que se esconde atrás do medo em todas as situações, em abençoar alguém ao invés de culpá-lo ou procurar onde está a culpa, em ver o motivo, a razão muitas vezes oculta para tal situação desconfortável ou atitude inconveniente, nossa ou alheia.
Só o amor é capaz de expulsar todo o nosso medo.
Numa época tão conturbada como a nossa em que diariamente nos vemos divididos entre o amor e o medo, é necessário que nos apliquemos mais e tenhamos nítido o nosso foco – aprender a viver em Deus.
Dizer que somos feitos à imagem e semelhança de Deus, que somos divinos, não é o mesmo que acreditar e viver isso. Quando verdadeiramente consideramos este fato percebemos a riqueza espiritual que herdamos e que está pronta para ser usada expulsando toda a preguiça e escuridão interior e ao nosso redor.
O Universo está continuamente nos provendo novos começos que refletem nossa essência, mas nem sempre estamos prontos para recebê-las.
Não é arrogância espiritual acreditar que somos infinitamente criativos e potencialmente perfeitos pela Graça Divina, mas humildade, aceitar a presença do Espírito em nossa vida, bem como permitir que suas bênçãos se manifestem através de nós. Para isso basta estar receptivo e com disposição amorosa para SER e VIVER em Deus.
Por Rose Lane Romero da Rosa
Somos sérios, mas nem tanto...
Já perceberam o mecanismo de um fanatismo? Se observarmos mais de perto este fenômeno podemos ter uma dica de algo positivo e prático que pode nos ajudar.
É visível que todo fanático, por qualquer coisa que seja, é absolutamente comprometido com sua causa, absolutamente apaixonado, persistente e obcecadamente por sua causa. Talvez nos falte comprometimento espiritual e nos sobre preguiça espiritual.
Veja bem, a preguiça é o vício correspondente à virtude da disposição, e ambos são característicos ou correspondentes ao chacra cardíaco. Quando está em jogo “o amor da minha vida” tenho disposição para dormir só 4h por dia, fazer esforços físicos hercúleos e até maratonas intelectuais. Já para algo que não nos toca o coração, a disposição é de difícil acesso. Já a preguiça, se instala com facilidade.
Na verdade muitos de nós somos alunos da espiritualidade, o problema é que somos alunos relapsos.
A cada pensamento, ato ou palavra dissonante do nosso nível mais elevado, mais distante nos colocamos da experiência e vivência do AMOR. Ninguém disse que esta tarefa seria fácil. Não é fácil fazer aflorar nosso potencial espiritual. O conhecimento ajuda, e muito, mas só a experiência diária, com a aprendizagem através dos erros, é capaz de nos alçar a um nível de amar de forma destemida.
Na prática, como se faz isso?
Acredito que um bom começo está em desaprender o medo, em ver o que se esconde atrás do medo em todas as situações, em abençoar alguém ao invés de culpá-lo ou procurar onde está a culpa, em ver o motivo, a razão muitas vezes oculta para tal situação desconfortável ou atitude inconveniente, nossa ou alheia.
Só o amor é capaz de expulsar todo o nosso medo.
Numa época tão conturbada como a nossa em que diariamente nos vemos divididos entre o amor e o medo, é necessário que nos apliquemos mais e tenhamos nítido o nosso foco – aprender a viver em Deus.
Dizer que somos feitos à imagem e semelhança de Deus, que somos divinos, não é o mesmo que acreditar e viver isso. Quando verdadeiramente consideramos este fato percebemos a riqueza espiritual que herdamos e que está pronta para ser usada expulsando toda a preguiça e escuridão interior e ao nosso redor.
O Universo está continuamente nos provendo novos começos que refletem nossa essência, mas nem sempre estamos prontos para recebê-las.
Não é arrogância espiritual acreditar que somos infinitamente criativos e potencialmente perfeitos pela Graça Divina, mas humildade, aceitar a presença do Espírito em nossa vida, bem como permitir que suas bênçãos se manifestem através de nós. Para isso basta estar receptivo e com disposição amorosa para SER e VIVER em Deus.
Por Rose Lane Romero da Rosa
é amada mestre... eu diria que qdo a gente percebe a diferença entre os eventos, como as coisas acontecem qdo vc está 'conectada' e qdo não está:
ResponderExcluir*como tudo flue ou como tudo pára;
*como as pessoas sorriem ou são agressivas;
*como vc fica tranquila ou acuada, com medo.
E decidem como querem viver cada segundo de suas vidas, não há preguiça que as impeça de dar o seu melhor pra SER e VIVER em Deus...
E com certeza, os Mestres ajudam a quem quer tentar... Qdo algo não está bom, não tem jeito, Eles colocam um 'grão de feijão' no seu coração que enquanto vc não passa ele pro estomago e digere, ele fica lá, incomodando...
E cada um tem sua forma de se conectar... eu diria que aproveitar sua caminhada entre a mesa do trabalho ate o banheiro ou café pra prestar atenção na sua respiração... tomar um banho de chama violeta antes de entrar e ao sair dos ambientes... conversar com o Papai do Céu como se ele estivesse do seu lado, e acredite, ele está, enfim, são coisas simples que nos ajudam a ficar no Orai e Vigiai.
Mas lembrando sempre: somos seres humanos, e errar faz parte do aprendizado !!!
Beijos na bochecha...
Olá minha Amiga Rose !
ResponderExcluirA corrida pelo aprendizado, com leituras sem fim, é uma etapa que muitos viveram e certamente com o melhor dos proveitos.
A paixão por algo, de fato nos torna incansáveis, sobretudo se o alvo é o Reino de Deus.
Acontece que esta busca sincera acaba por encontrar uma resposta à altura e mais do que recompensadora. Porém, pode ocorrer algo que limite esta resposta ou mesmo a retarde. Talvez aqui o termo adequado para isto seja a tal preguiça espiritual. Em outras palavras, de fato todo conhecimento do mundo não resolve esta questão primordial do Despertar de Consciência, sem que esteja alicerçado em bases sólidas de comportamento exemplar.
O que é certo é que não se pode esquecer de atitudes de alto nível moral e ético, com boa dose de sensibilidade. Tendo isto bem incorporado, mais a busca desenfreada pela Verdade, que é a aspiração mais luminosa, é evidente que os pre-requesitos estariam preenchidos para a manifestação da "Graça". A partir daí o processo anda sozinho e adeus às próprias leituras.
Adorei a sua abordagem para encontrar um meio de realmente achar o "Tesouro". A sua tentativa de praticidade foi genial. Entendi que você cogitou da importância de Ser Bom. Conhecimento pois, sem bondade, seria algo não tão sério... sendo mesmo uma certa pesquisa das nossas sombras. A coisa apenas movida pelo objeto da paixão, teria pouca consistência, principalmente se este objeto viesse a sucumbir.
Obrigado pela indicação do Blog e pela sua mensagem diferenciada.
Egídio