Percepções de uma primeira entrevista – Daisy Elísio
"Porta de entrada da Casa", "Primeiro contato das pessoas com a Casa", "Informar, esclarecer e acolher aqueles que nos procuram", "Ter como meta a prática do amor, da compreensão e da solidariedade diante do sofrimento humano" – eis algumas finalidades do atendimento fraterno dentro da Casa de Padre Pio. Queremos partilhar com vocês, caros irmãos, algumas observações e reflexões relativas ao contato inicial que fazemos com as pessoas que chegam a Casa pela primeira vez. É nosso intuito também abordar as expectativas criadas nesta relação de cumplicidade entre o Voluntário da Casa e o Entrevistado.
Ao receber uma pessoa angustiada, aflita, triste, sem esperança, ou, às vezes, simplesmente curiosa para conhecer algo novo, nossos braços se abrem em caloroso abraço, um sorriso de ternura e acolhimento surge em nossas faces, tomando conta de nossos lábios, e nosso coração se enche de solidariedade e compaixão. Percebemos, então, o quanto importante se faz procurarmos nos isentar, nesses momentos, de quaisquer estereótipos e preconceitos que possamos ter, buscando focar nossa atenção no desenvolvimento de uma “escuta” mais compreensiva, essencial a um verdadeiro processo de acolhimento. Assim, esforçando-nos em nos colocar nessa posição, criamos condições satisfatórias à expressão de orientações intuídas.
Muitas vezes, as pessoas nessa situação, ao serem recebidas de forma solidária e sincera, manifestam suas frustrações, anseios e dores, através de falas ininterruptas e de choros, por vezes, compulsivos. Isso ocorre ao encontrarem um “espaço” receptivo para falarem de seus problemas, sem avaliações ou reprimendas, pois se sentem, momentaneamente, compreendidas, seguras, protegidas.
Portanto, enfatizamos ser necessário, para que isso possa ocorrer com tranqüilidade, que procuremos, como voluntário, estar preparados, emocional e espiritualmente, para podermos transmitir a essas pessoas todo o auxílio de que necessitam. Devemos, também, captar a essência de sua dor, sem, no entanto, absorvê-la para nós, já que isso nos geraria desequilíbrio, inviabilizando dessa forma nossa possível ajuda. No exercício constante e contínuo de solidariedade, compreensão, paciência, humildade e desapego, supervisionado por nossos protetores e amigos espirituais, todos nós, envolvidos nesse encontro, somos fortalecidos em um círculo de Amor e Luz.
Neste primeiro contato, que por vezes duram alguns longos minutos, sentimo-nos “plenos”, quando vemos, através dos olhos de nosso interlocutor, que ele está conseguindo vislumbrar a luz ao final do túnel de seus sofrimentos, quando ouvimos seu suspiro de alívio ao se sentir atendido e reconfortado em seu sofrer, e, ainda, quando dividimos com ele o prazer de, juntos, tentar encontrar possíveis soluções para a diminuição de suas dores.
Assim sendo, este momento se torna divino; e, mergulhados nesta Luz que, certamente, vem do alto, encaminhamos nosso irmão para as atividades oferecidas pela Casa, adequando sua necessidade e sua disponibilidade, num misto de equilíbrio energético-emocional, de aprendizagem intelectual e de cura espiritual.
Como nos sentimos gratos ao nosso amado Padre Pio e sua fiel falange, a toda Espiritualidade presente a Casa e a nosso Pai maior com quem somos Um, ao término de um atendimento, que nos permite crescer e melhorar como seres humanos em aprendizado constante neste Planeta Terra, que nos permite renovar nossas forças, sabendo, a cada dia que passa, que esse é o Caminho da Fé, do Amor e da Caridade!
Paz e Bem
"Porta de entrada da Casa", "Primeiro contato das pessoas com a Casa", "Informar, esclarecer e acolher aqueles que nos procuram", "Ter como meta a prática do amor, da compreensão e da solidariedade diante do sofrimento humano" – eis algumas finalidades do atendimento fraterno dentro da Casa de Padre Pio. Queremos partilhar com vocês, caros irmãos, algumas observações e reflexões relativas ao contato inicial que fazemos com as pessoas que chegam a Casa pela primeira vez. É nosso intuito também abordar as expectativas criadas nesta relação de cumplicidade entre o Voluntário da Casa e o Entrevistado.
Ao receber uma pessoa angustiada, aflita, triste, sem esperança, ou, às vezes, simplesmente curiosa para conhecer algo novo, nossos braços se abrem em caloroso abraço, um sorriso de ternura e acolhimento surge em nossas faces, tomando conta de nossos lábios, e nosso coração se enche de solidariedade e compaixão. Percebemos, então, o quanto importante se faz procurarmos nos isentar, nesses momentos, de quaisquer estereótipos e preconceitos que possamos ter, buscando focar nossa atenção no desenvolvimento de uma “escuta” mais compreensiva, essencial a um verdadeiro processo de acolhimento. Assim, esforçando-nos em nos colocar nessa posição, criamos condições satisfatórias à expressão de orientações intuídas.
Muitas vezes, as pessoas nessa situação, ao serem recebidas de forma solidária e sincera, manifestam suas frustrações, anseios e dores, através de falas ininterruptas e de choros, por vezes, compulsivos. Isso ocorre ao encontrarem um “espaço” receptivo para falarem de seus problemas, sem avaliações ou reprimendas, pois se sentem, momentaneamente, compreendidas, seguras, protegidas.
Portanto, enfatizamos ser necessário, para que isso possa ocorrer com tranqüilidade, que procuremos, como voluntário, estar preparados, emocional e espiritualmente, para podermos transmitir a essas pessoas todo o auxílio de que necessitam. Devemos, também, captar a essência de sua dor, sem, no entanto, absorvê-la para nós, já que isso nos geraria desequilíbrio, inviabilizando dessa forma nossa possível ajuda. No exercício constante e contínuo de solidariedade, compreensão, paciência, humildade e desapego, supervisionado por nossos protetores e amigos espirituais, todos nós, envolvidos nesse encontro, somos fortalecidos em um círculo de Amor e Luz.
Neste primeiro contato, que por vezes duram alguns longos minutos, sentimo-nos “plenos”, quando vemos, através dos olhos de nosso interlocutor, que ele está conseguindo vislumbrar a luz ao final do túnel de seus sofrimentos, quando ouvimos seu suspiro de alívio ao se sentir atendido e reconfortado em seu sofrer, e, ainda, quando dividimos com ele o prazer de, juntos, tentar encontrar possíveis soluções para a diminuição de suas dores.
Assim sendo, este momento se torna divino; e, mergulhados nesta Luz que, certamente, vem do alto, encaminhamos nosso irmão para as atividades oferecidas pela Casa, adequando sua necessidade e sua disponibilidade, num misto de equilíbrio energético-emocional, de aprendizagem intelectual e de cura espiritual.
Como nos sentimos gratos ao nosso amado Padre Pio e sua fiel falange, a toda Espiritualidade presente a Casa e a nosso Pai maior com quem somos Um, ao término de um atendimento, que nos permite crescer e melhorar como seres humanos em aprendizado constante neste Planeta Terra, que nos permite renovar nossas forças, sabendo, a cada dia que passa, que esse é o Caminho da Fé, do Amor e da Caridade!
Paz e Bem
Nenhum comentário:
Postar um comentário